Muuuuuito legal o vídeo.
Continuação...
A ESTAÇÃO

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Killington é uma
estação muito grande e muito espalhada são 5 “lodges”, como
eles chamam os prédios da estação, e nenhum deles fica muito
próximo um do outro. Eu fiquei baseado no Snowshed Lodge e andei nas
pistas que eram servidas pelo lift principal desta base o Snowshed
Express.

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Esta parte da estação
é dedicada aos principiantes, que é meu caso, e todas as pistas são
verdes. Apesar disso haviam 3 níveis de dificuldade bem distintos
entre elas.
A área de aprendizado
(Learn to Ski Area) tem a melhor Infraestrutura que eu já vi para
transformar um sujeito que nunca viu neve na vida em um amante dos
esportes de inverno. Para começar ela não é servida por lifts,
pomas, cordas ou qualquer outra coisa que seja difícil para um
novato. Um pequeno ônibus leva os esquiadores da base para o topo da
pista. Em segundo lugar ela é longa e plana, sendo impossível
ganhar muita velocidade nela e para aqueles que nem assim conseguirem
frear o seu ski, ela freia para você: até a metade da pista a cada
100 metros existe uma elevação que faz você parar naturalmente.
Se o sujeito não
conseguir esquiar aqui é melhor procurar outra atividade.
No final desta pista
fica um grande descampado servido por um carpete enorme onde são as
aulas de snowboard.

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Já faziam alguns anos
desde minha última snowtrip, então achei que foi uma sábia decisão
do instrutor quando ele me disse para começar por essa pista, foi
bom para que as pernas lembrassem dos movimento e para eu ganhar
confiança. No final da primeira descida já estava achando fácil
demais e fomos pro lift em busca de um terreno um pouco mais
interessante.
As outras três pistas
desta parte da montanha (Highlander, Yodeler e Snowshed) tem
inclinação e dificuldade progressivas e você pode combinar as
descidas começando em uma pista e terminado em outra.
Cabe aqui uma
observação sobre a escala de dificuldade utilizada nos Estados
Unidos: Ela é diferente daquela usada na Argentina. Não existem
pistas vermelhas na escala americana, somente Verdes, Azuis e Pretas.
Acredito que a pista Snowshed (a mais inclinada das 3) seria
classificada como azul no cerro Catedral, pois andei lá em 2008 na
pista 2000 (azul) e achei o grau de dificuldade das duas muito
semelhante.

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Eu havia planejado ir
para o lado de trás da montanha mas a ela estava muito vazia e
vários lifts estavam fechados. Como eu estava sozinho decidi ficar
esquiando onde tinha mais gente.
LOJAS
No prédio da estação
tem um restaurante, uma revenda de equipamentos e uma loja de aluguel
de equipamentos. Como você não tem opção, as lojas da estação
metem a mão e cobram o que querem, se você quiser ver outras lojas,
comer em outros restaurantes ou alugar equipamento em outro lugar
terá que pegar o carro e descer a estrada. De carro é pertinho, a
pé não rola.
AULAS
Uma das melhores partes
da viagem foram as aulas. Paguei por uma classe coletiva com no
máximo 5 alunos, mas a estação estava vazia e ninguém apareceu.
Fiz aula individual pelo preço de uma aula coletiva. A mesma coisa
aconteceu com minha esposa no dia seguinte.
Minha esposa já havia
tentado esquiar na Argentina em 2006 e não tinha conseguido nada.
Desta vez ainda tinha o problema do idioma, pois ela não fala
inglês, mas os instrutores eram tão bons que em duas horas ela
estava esquiando. Detalhe: Havia uma promoção para novos
esquiadores e ela poderia ter feito aula durante 7 dias com
equipamento e lift incluídos por U$ 200,00.
EQUIPAMENTO
Aluguei esquis e
bastões na loja da estação, a bota eu levei. O sujeito da loja me
fez preencher uma ficha com meu peso, altura, nível de esquiador,
bla, bla,bla. Então ele me trouxe um par de esquis com 1,40m. Eu
achei estranho pois tenho 1,82m, peso oitenta quilos e já tinha
visto vários vídeos na internet ensinando a escolher o tamanho
certo do esqui, que para mim seria algo em torno de 1,70m.
Argumentei com ele que
nunca tinha usado um esqui tão pequeno e depois de alguma conversa
ele me convenceu a tentar o esqui pequeno. Foi a melhor coisa que me
aconteceu.
Em minha primeira
viagem à Argentina, as lojas de aluguel de esquis me ofereceram equipamentos com
mais de 1,75m e eu tive bastante dificuldade, mas achei que esquiar
era difícil assim mesmo. Na segunda viagem me deram um com 1,65m mas
não havia nenhuma pista verde aberta na montanha em pleno mês de
julho. Desta vez com o esqui de 1,40m e as pistas próprias para quem
está começando foi tudo muuuito mais fácil. Acho que nos três
dias que passei em Killington eu consegui evoluir muito mais do que
em minhas duas viagens anteriores.
A NEVE
Muita gente fala mal da
neve na costa leste dos Estados Unidos. Não posso reclamar, nevou
durante toda minha estadia em Killington, de forma que as condições
das pistas eram muito boas.
Peguei tempo fechado
durante os três dias, sobrou neve, frio e vento. Infelizmente teve
um pouco de chuva também entre a tarde do primeiro dia e a manhã do
segundo, mas depois nevou e repôs a neve que havia sido levada pela
chuva.
No dia em que fui
embora abriu um lindo céu azul só pra me dar água na boa.

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SPANo grande hotel existe um spa. As esposas que não souberem esquiar podem desfrutar do spa enquanto os maridos se acabam na montanha. Minha esposa fez apenas uma sessão de massagem mas gostou bastante. O spa não é exclusivo para os hóspedes do grande hotel, os que ficam nos condomínios também podem usar. O spa pode ser um excelente argumento na hora de convencer sua esposa a embarcar na próxima snowtrip.
CONCLUSÃO
Em minhas duas viagens
anteriores eu havia conhecido o cerro Catedral e o cerro Bajo ambos na
Argentina e estas eram minhas referências de estação de esqui. Posso afirmar que Killington está em um patamar de qualidade completamente
diferente. A disponibilidade de pistas para principiantes é muito
maior, os equipamentos disponíveis para locação são mais novos e
os lifts são mais rápidos. Killington é tudo de bom.